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  • Foto do escritorClaudia Maria

Só depende de nós! Simples assim

Olá, muito bom estar por aqui e poder falar da Baixada Fluminense. Obrigada a Dine Estela pela oportunidade. Essa região, que é minha casa, é muito importante para o Estado e não pode ser tão deixada de lado como tem acontecido ao longo dos anos. Mas, é claro, que depende de nós para que isso mude.

Na minha opinião, para que isso aconteça, é preciso pensar a Baixada como uma coisa só. Os municípios precisam estar mais integrados. Não precisa ir muito longe para confirmar o que estou dizendo. Vamos pegar como referência hoje o Rio Botas, ou melhor, o Rio da Bota. Um dos maiores da região. Nasce no maciço do Gericinó na Estrada de Madureira e desagua no Rio Iguaçu em Belford Roxo já divisa com Duque de Caxias.

Portanto, o rio percorre quase toda a região. Tem esse nome em função da sua forma de bota no trecho de Nova Iguaçu e já foi navegável servindo para escoar mercadoria na época do Império. Em alguns trechos era possível pescar e fazer piquenique em sua margem. Hoje está totalmente degradado, virou um grande valão. Sua margem foi praticamente tomada por construções irregulares.

A maior limpeza que experimentou foi no governo Leonel Brizola no projeto Reconstrução Rio. Naquele momento forma retiradas as casas na altura de Belford Roxo e o rio totalmente limpo num grande projeto integrado. Isso aconteceu no final da década de 80! De lá para cá não se tem notícia de projeto pelo menos parecido.

Mas, quando chamei atenção para o fato da necessidade do trabalho de integração foi no sentido de que, de pouco ou nada adianta limpar o rio em apenas um município já que ele percorre dois dos maiores municípios da Baixada, Nova Iguaçu e Belford Roxo, e desagua em Caxias. O ideal, o correto, é que o rio seja limpo em toda sua extensão, ao mesmo tempo para que não seja responsável pela inundação dos bairros por onde passa.

Pode parecer primária essa informação mas, por incrível que pareça, não me lembro disso ter acontecido em nenhum momento. Me corrijam se estiver errada. Portanto, estou pegando um fato que parece óbvio mas que as autoridades ignoram. Imaginem quando isso passa para economia, saúde e educação? Vamos continuar com esse bate papo em um outro momento. Até lá.


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